quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Hora de dormir

E ele anda atormentado com as suas próprias vontades,
com seus próprios desejos.
Sai pensando, mas não sabe que decisão tomar porque simplesmente não é capaz de interpretar o que de fato realmente quer para si: amar, ser amado, o simultâneo, ou uma liberdade vadia e gratuita de sentimentos verdadeiros.
Madrugada, dormir para acordar cedo. Sem querer dormir, ser obrigado a dormir.
Despertador arrumado,
programado.
Programar o dia seguinte como se fosse um algoritmo?
Sonho... Ilusão... Utopia...
O corpo pede e ele não o ouve.
Ignora-se o corpo, e sem que percebamos,
padece a mente.

Nascimento da loucura: um jogo de confusões, de significantes, de significados e de significâncias.
Morte da loucura: achar que é capaz de dominar o conceito de razão.

Se razão existisse, a matemática não teria infinitos.

Da alma, somente incertezas e pressuposições.

Do corpo, somente o desejo, ora parece são, ora absurdamente insano.

Calcula as consequências: como se ele fosse capaz de o fazer. Tolo. As consequências dependem sempre de um outro e de tudo que é maior do que o insignificante ser humano.

- Dorme e morre para que tua alma passeie em paz.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Écrire en français

À la fac, j'ai besoin d'écrire toujours en français,
donc,
comme m'a dit mon amie Nathalia,
pour faire ça :

il faut étudier plus
il faut étudier plus
il faut étudier plus
il faut étudier plus
il faut étudier plus

mais, cependent,

il faut aussi :

ne travailler pas
ne travailler pas
ne travailler pas
ne travailler pas
ne travailler pas

Il faut écrire correctement

ne pas travailler
ne pas travailler
ne pas travailler
ne pas travailler
ne pas travailler

et la vie marche, les études s'attachent pour pouvoir continuer

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Mais um dia de trabalho e aulas

Mais um dia de trabalho e aulas, de ambos os lados,
trabalhado.

Durante a manhã:

"A árvore foi derrubada"
Foi - infinitivo ser
(e entra o verbo tão presente - ser -)
Trata-se de voz passiva analítica.

"Derrubou-se a árvore"
Trata-se de voz passiva sintética.

"Derrubou-se as árvores"
Ache o erro ou pressuponha que o sujeito é indeterminado.

Entre outras tantas perguntas: hoje começaram as aulas de revisão com meus alunos meigos e fofinhos. Ou quase meigos e fofinhos. Às vezes eles me surpreendem.

Noite: À la recherche du temps perdu e Méthodologie du Français sur Objectif Spécifique

À noite: eu e meu pc.

domingo, 24 de outubro de 2010

Pela A. B. S.

A. B. S. disse-me:
Continue poetando.

Eis-me: poetando,
ou pelo menos tentando.

Andando, escrevendo e
simultaneamente pensando.

O coração se redesdobrando de dúvidas;
A alma carpintando minhas veias para provar que ela existe;
O meio questionando a minha pessoa tão cheia de tudo.

Amiga,
Essa foi uma tentativa de poetar.
Meu eu falando de forma escrita.
Um jeito de pensar antes de falar:

- Poetar.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Um dia

Segredos escancarados pela boca insegura com vontade própria.
Náusea
Desejo
Medo

Vontade e desejo de que tudo fosse menos podre e maquiavélico. Mas não o é.

Dores físicas e mentais.

Febre
Tosse
Dor muscular
Coluna cansada
Angústia
Crise de ansiedade que parece preceder um ataque isquêmico.

Arrumo-me. As costas a doer.

Quinto andar... barulho, textos em francês, música "rock estranho".

Viver: é isso.