Conhecendo-me

Eu sempre quis fazer um blog muito simples, com características que conseguissem decifrar um pouco de mim que eu não consigo demonstrar. Poucas vezes falo algo do cotidiano, muitas vezes tento expressar o que sinto pelas palavras... e sempre amei as palavras... as palavras e as reticências... entre algumas reticências há mundos e dimensões nunca dantes exploradas. Queria ser mais que Platão, mas enfim, o amor sempre será uma discussão. E sempre uma discussão. O que importa ao ser-humano é saber lidar com tantos amores... talvez por isso os gregos o subdividissem em três. - (na minha opinião, mil) Sempre quando vamos falar de amor, interferimos o assuto com uma desculpa: com um hífem mal resolvido na língua portuguesa, por exemplo: microondas e micro-ondas. Ontem eu amei e hoje continuo a amar. E amar consome menos do que viver.

Sobrecarga

Quero que este verso não seja um verso. E que estes escritos não sejam poesia. Isto não se trata de um poema. Não sou poetisa. Sou o ser em cadência distoante. Ser sem estar no estado do permanente. Não saber ser o que ser, Se quer o que significa ser. Sopros, suspiros, sigilos, Sonos, sonecas... sem sonetos simples ou modestos de glória. Isto também não é um soneto Apesar de sua infame forma disforme E de sua falta de rima poética.