sexta-feira, 23 de maio de 2008

Hipódromo Paulistano - Jóquei Clube

No último domingo, dia 18/05/2008, o Marinho muito fofo fez uma coisa muuuito legal: levou-me conhecer o Jóquei Clube. Muito divertido ver os cavalinhos a correr alí, do ladinho de casa. Escolhi algumas fotinhas para por aqui: Os desfiles no final das corridas
Marinho com uma Canon mil vezes melhor que a minha HP (risos)
Três pessoas felizes e borrachas tomando cerveja de graça no Jóquei (sim, a cerveja era distribuída de graça!!!) Eles correm muito rápido!!!!
Cenário... Muitas pessoas, como eu, não vão ao Jóquei porque pensam que têm de pagar um preço alto para poder assistir as corridas, mas aí está a boa notícia: é gratuito!!! Vale a pena ir lá pra ver de perto como os bichinhos são lindos!!!

Vaidade

Um pouco de sentimento egoísta... quem não o tem? Hoje senti ciúmes sem poder. Algumas pessoas irão dizer que isso é característica típica dos taurinos: o ciúme e a possessividade. Não sei se quero demais... mas às vezes acho que o que desejo é tão pouco e tão simples, e por ora acabo complicando tanto aquilo que poderia ser resolvido como são resolvidas todas as coisas: com normalidade. Mas não, a vida minha é simplesmente de curso destoado. É turvo e sombrio no meio de um arco-íris. Será vaidade desejar ter seus sonhos realizados? Je pense qu'il y a beaucoup de choses à faire! Oui, il y en a beaucoup!

sábado, 3 de maio de 2008

AS HORAS

Muitas coisas que acontecem são inesquecíveis. Tenho fraca e grande memória. Lembro-me de ter decorado, com 11 anos de idade, todo o alfébeto fonético que representava os sons da Língua Portuguesa. Também me lembro de escrever cartas inteiras em papel sulfite, depois eu as mergulhava numa bacia de água com o pó-de-café, pois minha mãe acabara de passar o café. Quando ela jogava o filtro no lixo, eu o pegava escondida dela. Mergulhava as cartas na água com pó. Punha as cartas para secar. Assim, as cartas ficavam com o aspecto de velhas. No entanto, já quis ser engenheira civil, pois adorava desenhar plantas: fazia cada 10cm valerem 1m. Então elaborava espaços de quartos, salas, banheiros, escadas, jardins, telhados... Outra coisa que gostava de fazer era pegar um microfone, que meu pai comprou quando eu ainda tinha 5 anos, e ir à garagem interpretar as músicas da Xuxa. Isso durou até os 7 anos. Um dia, meus vizinhos adolescentes, em 1991, colocaram fim a minha carreira de cantora de garagem. Com assovios e salvas de palmas. Senti vergonha. Estava crescendo. Com 9 anos, um súbito religioso me invadiu e, sem apoio familiar, resolvi que frequentaria a igreja. Fiz Primeira Comunhão e Crisma. Aos 15/16 anos, já tendo lido muitos livros, como "Édipo Rei", "As Troianas" e "O Banquete", decidi que seria atriz e abandonei os hábitos religiosos. Por 8 anos frequentei o teatro... mas perdi o tempo disponível Também tentei a música: com o violão. Até hoje a música mais complexa que sei tocar é "Faz parte do meu show" - Cazuza. E é claro, toda fora de ritmo e descaracterizada, sem acordes certeiros e com o violão desafinado. Minha última aula de violão foi em 2001, eu acho. A carreira como técnica em informática foi um fracasso. Um ano e meio de tortura no curso técnico e mais dois anos e meio trabalhando na área. Queria uma carreira que me trouxesse dinheiro: impossível ganhar dinheiro quando não se sabe o que faz. Hoje, estudo francês não sei pra quê, mas estudo e gosto. Foi uma escolha madura, eu acho. Aindo estou pensando nisso... E o ano que mais me marcou foi 2004. Eu tinha 19 anos, e muitas coisas aconteceram quando eu tinha 19 anos. Foi quando comecei a definir minha personalidade, eu acho. Dentro de uma semana farei 24 anos. Não penso em ter filhos e minha carreira profissional parece estar encaminhada. Acho que isso me faz bem. Eu acho. It's it. It's only.