terça-feira, 25 de dezembro de 2007

para os maus meninos e meninas

25 de dezembro de 2007

Em Sorocaba. Como todos os outros natais.
Tem tanta coisa pra se dizer, e nada ao mesmo tempo... mas posso dizer que foi um bom natal. A Bia, cadelinha de estimação de meu irmão, roubou-me ontem um pedacinho de pernil de minha mão. Cheguei em casa com meus pais às 02h00 da manhã. Iria pra balada ainda, mas desisti: acho que estou mesmo velha. Tentei dormir, mas havia alguns inconvenientes na rua. Agora, estou esperando o almoço ficar pronto, petiscando uma soja natural.

domingo, 16 de dezembro de 2007

A parte chata

No fim do semestre é que as coisas ficam realmente chatas, ainda mais em um ano desgastante, como este 2007. O semestre ainda não terminou, ainda terei prova de Língua Francesa no próximo dia 20. Quanto ao Latim, reticências... Vim hoje pra Sorocaba, aproveitei para rever amigos. Isso foi bom. Sorocaba é uma cidade tão limpinha, comparada a São Paulo. Ontem, enquanto caminhava pela Paulista, rumo ao Center 3 para encontra-me com TT, deparei-me com uma visão, digamos assim, bizarra: um homem marombado e tatuado, com um filhote de dalmata e nas quatro patinhas do pobre animal havia uma espécie de sapato: dois pares, um para as patas traseiras e outro para as patas dianteiras. Pobre do animal, andava desengonçado e desesperado. Uma família de moradores de rua, ao ver o desespero do cachorro e o desgosto do dono do bichinho de estimação, caiu na gargalhada, situação esta que não agradou nenhum pouco ao dono marombado do pequeno animal de pintas pretas pelo pêlo branco. Pensei comigo mesma: "estes sapatinhos caninos devem ser para não sujar as patinhas do cãozinho?" Mas o cãozinho, pobre animal ignorante das idéias humanas, cansado de usar algo tão estrangeiro para ele, começou a rolar pela calçada da Avenida Paulista, sujando-se inteiro. As risadas dos moradores de rua foram ainda mais além. Confesso que até eu me entreguei ao deleite da situação. Moral da história: creio que aquele pobre cachorro sofre mais do que eu com meus exames finais.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

O uso da internet

Até que ponto a internet colabora ou descolabora??? Com as ferramentas fornecidas pela WWW podemos conversar com pessoas que estão do outro lado do mundo, seja pelo messenger, ou pelo skype, cada vez inovando mais e mais. Mas é claro que, em épocas de orkut, a curiosidade vai além das forças da imaginhação: o indivíduo, com preocupações e ocupações até o pescoço, insiste em visitar, ora secretamente, ora casualmente, as páginas de amigos, dentre outros entes, com um único objetivo: procurar pelo em ovo. Além de procurar pelos em ovos nas páginas dos orkuts da vida à fora, agora também parece que dá pra você baixar um programinha na internet que faz com que você saiba quem são as pessoas que te bloquearam no messenger, o MSNFans.net . Eu particularmente não me atrevi, mas confesso que não sei por quanto tempo hei de agüentar. Creio que já estou com com aborrecimentos demais para meu fim de ano (meus amigos mais íntimos que o digam!!!) Pelo menos já estão, neste semestre, encerradas três matérias: Filologia Portuguesa, Morfologia e Sociolingüística. Amanhã, se tudo der certo, o Latim e na Terça-feira que vem Literatura Portuguesa. Para janeiro ainda ficam Língua Francesa, Leitura de Textos Franceses e Literatura Brasileira. Voilà, Tenho tanta coisa pra fazer que é melhor esquecer da internet.

sábado, 8 de dezembro de 2007

há desequilíbrio lá?

Insônia. Ela vinha estranhamente querendo buscá-la. Os passos vagarosos. A insônia. Seria mais um sinal de desequilíbrio?

Prazer. Este, ora junto presente, ora sumido dentre provérbios (assim chamar-se-á) e desdizeres.
Ora podendo ser fitados, ora em lugar tão longe que imaginar-los só se faz saudade...

Prazeres e desdizeres

Não sabia se no prazer residia o desequilíbrio. Enquanto acontecia a vida, a vida paralela tentava acontecer buscando no mundo disforme um jeito de se enquadrar adequadamente. A linha era vermelha e a bailarina tentava se equilibrar sobre ela. Ainda não conseguiu chegar ao final da linha, tem horas em que a bailarina acha que vai cair e estragar seu espetáculo. Aqueles que a vêem não podem vê-la cair: o espetáculo é a significação de sua vida. E ela tenta. Ela vai tentando até quanto pode.

O mais complicado para ela foi encontrar o meio termo e para não se sabe a resposta.

Elle crie et pleure dans sa maison de chiffon... et rit beaucoup après toutes les choses... E termina-se a estória sem ninguém saber ao certo o que significa desequilíbrio.