Um trajo
Algumas palavras soltas que tentam se prender em uma linha pragmática de sentido
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Falta de criação
Madrugada de sábado para domingo. Em casa, em frente ao pc, ela descreve algo sobre o dia.
Jogo do Brasil contra Portugal.
0x0
Cristiano Ronaldo gol não fez, Nilmar não fez. Ninguém fez.
Tudo ficou no quase. Um quase cortês
Crusp - 26 de junho de 2010 - exatamente 3h41 da madruga.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
17 de junho de 2010
Sê-te!
Antes de tudo despojado de métrica.
Pojado somente de ritmo.
É o és tu poema errante
permeante entre o portugês europeu
e o português do Brasil.
Enrolo-me em ti e a ti.
Por fim chamo-o de você.
Passo a o possuir.
Meu Deus cahamado português. Amo-te.
E amo-a língua do Lácio nascida.
Eis-me aqui a ti
Um homem célebre
Acabo de ler "Um homem célebre"
de Machado de Assis
"Que o operário faz a coisa
E a coisa faz o operário."
Escreve Vinicius de Moraes.
Polcas e apartamentos
apertados
de conhecimentos
ou ainda,
fluídos criativos
de conhecimentos.
Pestana e o operário:
Ambos os dois personagens
Construindo-se em construção.
Em ritmos dissolutos
Cada qual à sua condição.
Redondilha maior de Vinicius
Conto de Machado de Assis
E tarefas a serem entregues
Detonando o coração do artista e do artesão.
Somos assim todos operários,
Sejamos artistas ou operários,
Transgredidos pelo chefão.
sábado, 5 de junho de 2010
Leitura
Ler é escorregar no valor semântico de cada palavra.
E a palavra nunca vem só.
Vêm palavras costuradas em linha fina,
Pois escorregam-se.
E por isso há de se ter muito cuidado ao usar as palavras.
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