terça-feira, 31 de agosto de 2010

Algoritmos















Ah. O que não daria por uma hora na Capela Sistina agora. E pensar que Michelangelo não queria o teto pintá-lo. Ainda bem que havia papas como Júlio II, insistentes e teimosos.
Hoje o que tenho são lembranças daquela tarde de novembro de 2008 em Roma, ou melhor, na cidade do Vaticano. Até missa lá assisti.

Ah. O que não daria por uma daquelas noites frias de Coimbra, frias por fora, mas no quarto da Couraça dos Apóstolos, quentes e entorpecidas.

Arte. Única coisa que me move desde os meus 3 anos de idade. Sim... eu me lembro da primeira palavra que li: Tieta - Jorge Amado. Foi meu irmão Sandro quem ma ensinou. Ele, que se quer concluiu o segundo grau e hoje é um grande artista na arte de tatuar. A arte. O que seria do homem sem ela. O que seria de mim se não pudesse escrever.
Nas férias, ou nesse final de semana, vou tentar terminar minha tela inspirada em Degas.
Ao me formar, quero voltar ao teatro. E quero, enfm, voltar às aulas de expressão corporal.
O que seria do homem se não existissem artistas?
Com o perdão da palavra: algoritmos.

domingo, 29 de agosto de 2010

Sobre saudade

A vida às vezes age como um guabiru
Enfiando tudo o que você conquistou no fu
(nojo ou desprezo).

Mas a vida também tem coisas boas,
tem comida,
tem arte,
tem sexo,
e tem saudade - sentimento este que não há de se conseguir decifrar se é bom ou ruim.

Mas de novo,
se levarmos em consideração que ruim vem do latim e significa desmoronamento,
ter saudade não pode significar ruim,
só pode ser saudade.

Será que estou lançando-me ao meu fado?

Viver é assim e apenas, e bom é poder escrever sobre as coisas,
sobre o amor,
sobre a comida,
sobre a arte,
sobre o sexo,
e sobre a saudade.